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Detran-MS vai pagar R$ 24,7 milhões para PSG Tecnologia por ‘solução informatizada’

Detran-MS vai pagar R$ 24,7 milhões para PSG Tecnologia por ‘solução informatizada’

31 outubro – 2018 | 7:07

Contrato de mais de R$ 1 milhão mensal inclui ‘controle de veículos e condutores’ nos próximos dois anos.

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) publicou no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (30), a contratação da empresa PSG Tecnologia Aplicada, ao custo de quase R$ 25 milhões.

De acordo com a publicação, a PSG receberá exatos R$ 24.722.400,00 (vinte e quatro milhões, setecentos e vinte e dois mil e quatrocentos reais), por um contrato de 12 meses e vai disponibilizar ao Detran ‘solução informatizada’.

Este montante é o maior a ser pago pelo Detran-MS à PSG nos últimos anos. Em 2015 a empresa recebeu, segundo dados do Portal de Transparência do governo estadual, R$ 17,2 milhões (de um total de R$ R$ 52,4 milhões da gestão de Reinaldo Azambuja, PSDB).

Em 2016 o Detran pagou à PSG outros R$ 20,3 milhões (de um total de R$ 62,9 milhões do governo), e, no ano passado, a empresa de tecnologia recebeu R$ 19,5 milhões (de um total de R$ 58,6 milhões). Em 2018 o valor empenhado para a PSG é de pouco mais de R$ 46 milhões, sendo R$ 19,6 milhões oriundos do Departamento de Trânsito.

No edital da licitação vencida pela PSG, o objeto do certame é a ‘Contratação de empresa especializada na área de informática para disponibilização de solução informatizada, incluindo Hardware, Software e Serviços inerentes, pertinente ao controle de veículos e condutores e extensiva ao apoio nas atividades de Gestão do DETRAN-MS, em âmbito estadual’.

Investigações

A PSG já foi alvo de inquéritos do MP-MS (Ministério Público Estadual), e também investigada no âmbito da Operação Lama Asfáltica.

Em setembro de 2018 o dono da empresa, Antônio Celso Cortez, que inclusive assina a publicação desta terça-feira ao lado do atual diretor-presidente do Detran, Roberto Hashioka (PSDB), chegou a ser preso durante a Operação Vostok.

Cortez foi apontado, na delação da JBS, como emissário de políticos sul-mato-grossenses no suposto recebimento de propinas pagas pela multinacional em troca da concessão de benefícios fiscais.

 

Fonte: MidiaMax

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