sexta-feira, 19 abr 2024

Empresas de fachada no Estado lavaram R$ 60 milhões do crime

Empresas de fachada no Estado lavaram R$ 60 milhões do crime

26 setembro – 2017 | 7:07

A partir de empresas de fachada e “laranjas”, empresários, contadores, profissionais liberais e um policial militar movimentaram perto de R$ 60 milhões para lavagem de dinheiro. As cifras eram originárias de diversas ações ilegais, como estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE), vem investigando essas práticas desde o ano passado. Em janeiro deste ano houve a primeira fase da Operação Etileno, que envolveu o trabalho investigativo sobre esses suspeitos, e hoje foi deflagrada a terceira fase dessa ação.

A Justiça Estadual concedeu sete mandados de prisão preventiva, além de mandados de busca e apreensão em nove locais que ficam em Campo Grande e São Paulo (SP).

“Até o presente momento, além de prisões, foram apreendidos nos endereços dos investigados diversos documentos, alta soma em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro”, informou nota do MPE.

A organização criminosa começou a ser desmontada com a prisão de um policial militar no começo deste ano, mas conseguiu liberdade um tempo depois.

“A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo de diversas atuações ilegais”, explicou documento do MPE.

A atuação dos promotores do Gaeco contou com auxílio da Corregedoria da PM para que houvesse novamente a prisão do policial militar investigado. Em São Paulo, as buscas tiveram auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público daquele estado.

Na capital paulista houve a apreensão de cerca de R$ 160 mil em dinheiro. Os nomes dos investigados ainda não foram divulgados pelo Gaeco.

CORREGEDORIA

O policial militar preso pela segunda vez na Operação Etileno, do Gaeco, prestou depoimento na Corregedoria da PM pouco antes do meio-dia de hoje. Além do processo criminal que ele vai responder, também haverá sindicância administrativa.

Na corregedoria, o PM investigado prestou um depoimento rápido, conforme apurou a reportagem, e novamente ficou sob custódia dos promotores do Gaeco. Não foi informado o local que ele deve permanecer preso.

 

Correio do Estado

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