O Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentado na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (19), pelo Governo do Estado, promete oferecer o pagamento do plano de saúde por mais doze meses, mesmo depois que o servidor aderir a demissão voluntária. De acordo com o secretário de Governo, Eduardo Riedel, essa é uma das vantagens do plano. “ Terá continuidade do recolhimento, por parte patronal do Estado, em relação a saúde, no caso, a Cassems, vai continuar no prazo de doze meses”, ratificou ele.
Outra vantagem oferecida pelo Governo do Estado, por meio do PDV, ainda de acordo com Riedel, é a antecipação da rescisão de 30% em relação ao salário do servidor. “Um servidor, por ventura ganha x, ele vai receber x mais 30% e dependendo do número de anos que ele dedicou ao serviço, a sua vida ao serviço público, ele vai receber em parcelas aquele montante, em meses”, explicou ele, reforçando que o servidor receberá o valor da indenização em 13 parcelas.
Os deputados vão analisar a matéria e o prazo para adesão do plano também ainda será determinado pelos parlamentares. Posteriormente, Riedel declarou que a proposta do prazo será encaminhado para o Governo do Estado analisar. O secretário de Governo salientou que os deputados devem discutir com categorias para definirem o prazo de adesão do plano.
Anteriormente, a vice-presidente da Federação dos Trabalhadores (Fetems), Sueli Viega, declarou que vai instruir os servidores a não aderirem o plano. “Somos contrários, vamos orientar a categoria a não aceitar”, finalizou ela. A proposta vai tramitar na Casa de Lei em regime normal.
Reportagem: IZABELA JORNADA E YARIMA MECCHI