Polícia

PRF faz terceira maior apreensão de ouro da sua história em Roraima e se consolida líder no país

Redação
21 outubro – 2025 | 17:17

Operação na BR-174, em Boa Vista, reteve 48 barras (37,4 kg); só em 2025, interceptações somam 190 kg ligados a garimpo ilegal, no rastro do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na tarde de segunda-feira (20), sua terceira maior apreensão de ouro desde que há registro: 48 barras, totalizando 37,4 quilos, foram encontradas em uma caminhonete abordada na BR-174, em Boa Vista (RR), durante ação de policiamento orientado por inteligência. O condutor foi preso em flagrante e o caso encaminhado à Polícia Federal. A suspeita é que o metal tenha origem em garimpo ilegal em áreas protegidas e terras indígenas.

Com o flagrante, a corporação afirma se consolidar como a polícia que mais apreende ouro no país, alcançando 190 kg de ouro retirados de circulação apenas em 2025, volume estimado em mais de R$ 130 milhões. As ações integram o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS), estratégia federal que intensificou o combate a crimes ambientais e ilícitos transnacionais na Amazônia Legal.

O novo episódio se soma a grandes apreensões recentes na região: em 4 de agosto, agentes da PRF localizaram mais de 103 kg de ouro ilegal em Boa Vista; em 10 de outubro, foram 11,6 kg em 20 barras na BR-174; e em ação na Transamazônica (BR-230), em Altamira (PA), houve a interceptação de 40 kg do metal. Segundo a PRF, o uso de inteligência e o foco em rotas críticas têm sido decisivos para atingir as finanças do crime e desarticular cadeias logísticas do garimpo.

Além do flagrante, a PRF destaca que a metodologia de alvos qualificados — combinando dados operacionais, análise de risco e apoio interagências — vem ampliando a efetividade das blitzes e o efeito dissuasório sobre as quadrilhas. Novas fases estão previstas, com prioridade para trechos de maior incidência e monitoramento permanente das rotas Manaus–Boa Vista e conexões com o Arco Norte.

A ocorrência segue sob investigação da Polícia Federal, que apura cadeia de origem, lavagem de capitais e possíveis vínculos com organizações criminosas atuantes no garimpo clandestino.

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