Médica da Vale, escalada de última hora, é a primeira vítima identificada na tragédia de Brumadinho

26 janeiro – 2019 | 14:14

Marcelle Porto Cangussu, 35 anos, é a primeira vítima fatal identificada, na tragédia do rompimento da barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, nessa sexta (25). A moça atuava desde 2015 como médica do trabalho da empresa Vale. Ela havia sido escalada de última hora para atuar na empresa.

O corpo de Marcelle está no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte junto com outros quatro que já foram resgatados. A comoção da morte já toma conta da web, onde vários amigos e parentes prestam condolências. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro da jovem. Marcelle tinha 35 anos, tornou-se médica do trabalho em 2015 e dedicava à carreira na Vale há 5 anos.

Cangussu era formada pela Universidade Federal de Minas Gerais e também trabalhava no Hospital Regional de Betim. Até o início da tarde deste sábado (26), havia nove mortes confirmadas e mais de 300 desaparecidos.

Nas redes sociais, a família de Marcelle confirmou a morte dela.

“Comunico o falecimento de minha filhinha Marcelle. Na tragédia de Brumadinho”, postou o pai da jovem, Rimarque Cangussu. Na mesma rede social, a irmã da vítima prestou homenagem para a médica.

“Nosso ‘passarinzim’ voou (…) O carinho que todos me conforta na distância mas o coração chora. Não vestirei luto. Para ela minha homenagem é vestir branco”, declarou a irmã Larissa Porto Cangussu.

Ônibus com corpos

O porta-voz do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, informou na manhã deste sábado (26) que a corporação localizou um ônibus com vários corpos. A quantidade, porém, ainda não foi revelada. Em entrevista coletiva, o militar também informou que 15 famílias ilhadas foram localizadas com vida próximo de Cachoeira.  “Estamos sobrevoando o local para retirada das vítimas.

A tragédia, que pode ser a maior registrada em Minas e no Brasil, aconteceu depois do rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, no início da tarde de sexta-feira (25). Na catástrofe, aproximadamente 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro foram derramados. Os sedimentos atingiram escritórios e refeitórios da Vale. A lama ainda devastou parte de mata na região e atingiu os leitos do Córrego do Feijão e do rio Paraopeba.

Fonte: Top mídia news

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