Técnico de enfermagem que abusou de pacientes já havia estuprado esposa

28 maio – 2019 | 16:16

Técnico de enfermagem, de 28 anos, preso suspeito de cometer pelo menos seis abusos sexuais, em Campo Grande, já havia estuprado a esposa em outra ocasião. Ele teve a prisão preventiva cumprida na manhã de hoje (27).

Conforme informações da delegada Anne Karine Trevizan, da Delegacia de Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), o suspeito já tem passagens por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e estupro contra a, até então, esposa.

O suspeito, que atuava pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) desde setembro de 2018, estava lotado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Almeida e na Unidade Básica do Trabalhador (UBS) do Lar do Trabalhador, onde teriam acontecido os abusos.

Ainda de acordo com Trevizan, entre as vítimas estão uma médica e uma auxiliar de serviços gerais, além de uma adolescente de 15 anos e uma de 14. As demais mulheres, todas maiores de 18 anos, são pacientes e acompanhantes de pacientes.

“A última denúncia foi na quarta-feira (22) e em diligências nós descobrimos as demias vítimas”, contou a delegada.

O caso das adolescentes ficarão na Depca, mas o outros quatro serão encaminhados para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Trevizan acredita que mais mulheres podem ser vítimas dele e pede para que procurem a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

Ele será encaminhado ainda hoje para o Instituto Penal.

Em nota, Sesau informou que tomou conhecimento de queixas de assédio contra o servidor na última quinta-feira (23) e imediatamente afastou de suas funções na assistência e suspendeu os plantões eventuais.

Ainda conforme a Sesau, o técnico de enfermagem foi realocado no setor de almoxarifado, onde não teria contato com o público.

Paralelamente a mudança de setor, foi aberto um processo de sindicância administrativa, que ocorrerá em paralelo às investigações da Polícia Civil, para deliberar sobre quais as devidas sanções ao servidor suspeito.

FÁBIO ORUÊ E TAINÁ JARA

 

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