Ibama aprova estudo de impacto ambiental para construção da Nova Ferroeste

27 janeiro – 2022 | 16:16
Ibama aprova estudo de impacto ambiental da Nova Ferroeste — Foto: Alessandro Vieira/AEN

Projeto prevê ampliação da atual Ferroeste S/A, entre Cascavel e Guarapuava, e ligação de mais de 1,3 mil quilômetros entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e Paranaguá, no litoral paranaense, além de ramal para Foz do Iguaçu.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o estudo de impacto ambiental para a construção da Nova Ferroeste, de acordo com o Governo do Paraná.

O projeto prevê a ampliação nos dois sentidos da atual Ferroeste S/A, entre Cascavel, no oeste do Paraná e Guarapuava, na região central do estado.

Além disso, a obra prevê ligação de mais de 1,3 mil quilômetros entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e Paranaguá, no litoral paranaense e de um ramal para Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

O objetivo da obra, segundo a Ferroeste, é escoar a produção de Mato Grosso do Sul por trens até o Porto de Paranaguá. A ferrovia atual, inaugurada em 1885, apresenta diversos problemas, como mostrou a série Novos Trilhos, da RPC.

A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (21).

Estudo de impacto ambiental

O relatório de impacto ambiental, conforme o governo estadual, foi distribuído para 49 prefeituras, 41 do Paraná e oito do Mato Grosso e para mais 11 entidades. Nos próximos dias o Ibama vai abrir o prazo para que as prefeituras solicitarem a realização das audiências públicas.

O relatório com mais de 3 mil páginas estava em análise desde novembro de 2021, quando foi protocolado pelo Governo do Paraná.

O estudo, segundo o governo, foi conduzido por uma equipe multidisciplinar com 150 pessoas da Fipe, responsável pela coleta e análise dos dados. O relatório tem dados referentes a ruído, formação das cavernas e vida animal na extensão do futuro projeto.

Os estudos de viabilidade, conforme governo do estado, apontam a circulação de cerca de 38 milhões de toneladas de grãos e contêineres refrigerados no primeiro ano de operação.

O empreendimento deve ir a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) no segundo trimestre desse ano, segundo o governo do Paraná. O investimento estimado é de R$ 29,4 bilhões.

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