Progresso da Obra: Quase um terço da ponte da Rota Bioceânica, que ligará o Brasil ao Chile, já foi concluído. Esta ponte conectará a cidade paraguaia de Carmelo Peralta ao município brasileiro de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul. O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC) revelou que 30% do projeto já foi executado.
Importância Estratégica: Esta ponte é uma peça-chave para a implementação da Rota Bioceânica rodoviária. Esta megaestrada ligará o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, começando em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) projeta uma redução de mais de 9,7 mil quilômetros na rota marítima das exportações brasileiras para a Ásia com esta estrada.
Benefícios Econômicos e Culturais: O projeto espera aumentar a competitividade dos produtos brasileiros e sul-mato-grossenses. Além disso, vai potencializar o comércio entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Além de reforçar os laços econômicos, esta rota promoverá a integração cultural e o turismo.
Detalhes da Construção: Até o final de agosto, 98% das 300 estacas, que são essenciais para a fundação da ponte, foram completadas. Essas estacas, com profundidades de até 45 metros, estão fixadas em massas rochosas. O investimento do projeto, que está sob a responsabilidade de um consórcio binacional, é de R$ 575,5 milhões. A estrutura final da ponte terá 1.294 metros de extensão.
Futuro da Rota: Além da construção da ponte, o governo brasileiro planeja investir R$ 368 milhões em acessos à ponte, bem como na recuperação da BR-267. Estas obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recentemente anunciado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é conectar os portos de Santos (SP) a Iquique e Antofagasta, no Chile, passando também pelo Paraguai e Argentina.
Desafios Adicionais: As equipes do DNIT estão atualmente trabalhando na recuperação da rodovia BR-267. No entanto, devido ao alto tráfego de veículos pesados, a rodovia tem enfrentado deterioração. Esta rota, que possui mais de duas décadas, tem mostrado sinais evidentes de desgaste, com vários buracos aparecendo no asfalto.
Esta evolução na construção da ponte é uma prova concreta dos esforços conjuntos entre os países para melhorar a infraestrutura e fortalecer as relações econômicas e culturais na América Latina.