Exportações em alta sustentam cotações e evitam quedas maiores no mercado do boi gordo
O mercado físico do boi gordo registra novas tentativas de compra em patamares mais baixos. Essa movimentação é um reflexo direto da atual situação das escalas de abate, que se mostram mais confortáveis para os frigoríficos.
“No momento, as escalas de abate aparentam maior conforto, o que justifica o comportamento atual dos frigoríficos. Contudo, sob o prisma da demanda, as exportações de carne bovina continuam com um excelente desempenho neste final de 2025”, explica Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado.
Para ficar por dentro de todas as novidades sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo, siga o Canal Rural no Google News!
Iglesias ressalta que 2025 será marcado por mais um recorde de embarques de carne bovina. “O Brasil se mantém como a melhor alternativa global para o fornecimento de carne, impulsionando esses números”, complementa o especialista.
Preços Médios do Boi Gordo
- São Paulo: R$ 322,58 (ontem: R$ 324,50)
- Goiás: R$ 314,29 (ontem: R$ 315,54)
- Minas Gerais: R$ 310,88 (ontem: R$ 320,59)
- Mato Grosso do Sul: R$ 312,95 (ontem: R$ 319,09)
- Mato Grosso: R$ 300,62 (ontem: R$ 302,04)
Mercado Atacadista
No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis ao longo desta quinta-feira. Segundo Iglesias, há um certo espaço para alta nas cotações, impulsionado pelo bom momento de consumo no mercado interno.
- Quarto traseiro: R$ 26,25 por quilo;
- Quarto dianteiro: R$ 18,50 por quilo;
- Ponta de agulha: R$ 18,50 por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,11%, sendo negociado a R$ 5,4044 para venda e R$ 5,4024 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana registrou oscilações entre a mínima de R$ 5,3948 e a máxima de R$ 5,4748.
