Mesmo com a forte rejeição a Haddad, Bolsonaro continua tendo o maior índice e 45% dos entrevistados afirmam que não votariam no militar de jeito nenhum. Entre as mulheres, Bolsonaro subiu de 21% para 27%, o que explica o crescimento do candidato nas pesquisas dos últimos dias. “Com voto feminino, Bolsonaro cresce; rejeição a Haddad sobe”, informa a manchete da Folha.
O Estado de S.Paulo mostra que aliados de Geraldo Alckmin (PSDB) estão declarando apoio a Bolsonaro já no primeiro turno e a postura tem gerado mal-estar na campanha do tucano. O Estadão lembra que a Frente Parlamentar Agropecuária manifestou seu apoio a Bolsonaro por meio de carta. A bancada reúne cerca de 214 parlamentares e tem participação relevante na aprovação de projetos na Câmara e no Senado.
Além do apoio da frente agropecuária, candidatos tucanos nos estados, como João Doria, que tenta ocupar a vaga de governador de São Paulo, aparecem em vídeos ao lado de apoiadores de Bolsonaro. “A 5 dias da eleição, Alckmin perde aliados para Bolsonaro”, sublinha o título principal do Estadão.
O matutino também conta que, depois de dois grandes empresários do sul tentarem mobilizar funcionários em favor do ex-militar, o Ministério Público do Trabalho disse que a iniciativa é ilegal. O dono da rede de lojas Havan, por exemplo, afirmou que demitirá 15 mil se Bolsonaro perder.
O Globo dá detalhes da pesquisa Ibope desta semana e mostra que Bolsonaro ganhou votos em redutos do lulismo e do PT e se distancia na liderança da disputa. Segundo o matutino, o candidato cresceu na região nordeste e conquistou votos de eleitores que ganham até um salário mínimo.
Após as manifestações contra Bolsonaro no final de semana, O Globo enfatiza o crescimento do candidato entre as mulheres e mostra que Ciro Gomes (PDT) chamou os protestos de “grosseiro equívoco”. “Bolsonaro conquista votos em redutos de lulismo e do PT”, destaca a manchete do Globo.
Fonte: G1