quinta-feira, 25 abr 2024

CCZ mantém estado de alerta contra a dengue, zika e chikungunya

CCZ mantém estado de alerta contra a dengue, zika e chikungunya

23 julho – 2022 | 9:09
Cuidados com a dengue devem ser mantidos, mesmo nesta época do ano (Foto: Assecom)

Mosquito aedes aegypti diminui circulação nesta época, mas ovos já postados esperam água por até 500 dias

Os números da dengue seguem preocupando em todo o Mato Grosso do Sul e, particularmente, em Dourados. Segundo o boletim mais recente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, divulgado nesta semana (veja abaixo), já foram feitas 1.376 notificações em todas as regiões do município, com 773 casos confirmados e 481 com resultado negativo. Outros 122 exames ainda aguardam resultados. Um óbito foi confirmado tendo como causa a dengue em 2022.

Dados das últimas três semanas, porém, mostram uma tendência de queda. Foram 69 notificações, apenas oito na última semana. Mas isso tem explicação, segundo o médico veterinário Luís Carlos Luciano Júnior, coordenador do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). “É sazonal. Esta época do ano não é a mais favorável ao mosquito da dengue pelas temperaturas mais amenas, que limita seu voo, seu raio de ação. Claro que isso se reflete nos números de notificações e casos que, historicamente, cai neste período”, explica.

De acordo com Luciano, porém, não é época de abaixar a guarda em relação à dengue, zika e Chikungunya, pelo contrário. “Estamos em estado de alerta. Os ovos do mosquito aedes aegypti, responsável pela disseminação dessas doenças, já foram depositados e eles ficam até 500 dias a espera de água para seguir o ciclo. Quando isso acontece, bastam sete dias para se ter o mosquito em fase adulta”, explica.

Para ele, parceria com a população é fundamental para que os casos de dengue em Dourados caiam. “Toda ação é importante, por mínima que seja. Cada um precisa ser responsável pelo cuidado do próprio imóvel e evitar, por exemplo, descarte indevido de embalagens de alimentos vazias em vias públicas. Esse lixo descartado se torna depósitos propícios para proliferação do mosquito”, completa Luciano.

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