Decisão sobre a Selic é aguardada entre analistas em meio a expectativas marcadas por inflação ainda acima da meta e cenário econômico avesso a altos custos de crédito.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça-feira (xx) uma nova reunião onde será definida a taxa básica de juros da economia, a Selic. Todos os olhos do mercado financeiro, empresas e cidadãos estão voltados para o resultado, que terá impacto direto em financiamentos, crédito e preços no consumo.
Analistas avaliam que os fatores que pesam para a decisão incluem a evolução da inflação, dados recentes de gasto e investimento, além do comportamento do câmbio e do cenário internacional. Há expectativa de manutenção da Selic no patamar atual, embora não se descarte mudanças caso indicadores demonstrem pressão inflacionária inesperada ou deterioração do ambiente macroeconômico.
A reunião do Copom tem calendário regimental de decisões que costuma ocorrer a cada 45 dias, após ciclos de apresentações técnicas e deliberações dos diretores do Banco Central. O comunicado oficial com o desfecho será divulgado logo após o término das sessões de debate.
Para a população em geral, os efeitos se refletem em juros de crédito pessoal, financiamentos imobiliários, aplicações financeiras e, de modo mais largado, nos preços observados no dia a dia — combustível, alimentação ou contas domésticas.







