Uma descoberta recente pode trazer luz ao misterioso caso do desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 2014. Ian Wilson, especialista em tecnologia, alega ter identificado o que acredita ser os destroços da aeronave usando o Google Maps. A alegação ganhou mais peso quando a Bureau of Aircraft Accidents Archives, entidade dedicada à investigação de acidentes aéreos, mencionou que não poderia descartar a afirmação de Wilson.

O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur em 8 de março de 2014, levando 239 almas a bordo – 227 passageiros e 12 tripulantes. A aeronave perdeu o contato menos de uma hora após a decolagem e, desde então, tornou-se um dos maiores mistérios não resolvidos da aviação mundial.

Wilson sugere que os destroços do avião estão localizados em uma área de selva densa no Camboja. “Examinando a imagem do Google de 2018, percebe-se uma forma de cerca de 69 metros que lembra a aeronave. Há um espaço entre a cauda e a parte traseira do avião, o que daria ao conjunto uma dimensão um pouco maior”, disse ele.

Enquanto a busca pelo MH370 continuou sem descanso desde o seu desaparecimento, apenas algumas peças confirmadas do avião foram encontradas, incluindo um fragmento de asa na ilha francesa da Reunião, no Oceano Índico. Outros possíveis destroços surgiram em localidades como Tanzânia, Moçambique, África do Sul, Madagascar e Maurício.

Um grupo de acadêmicos da Flórida propôs que a chave para conectar os destroços encontrados ao MH370 poderia estar nos dados de temperatura retidos por cracas. Esses crustáceos marinhos, encontrados em partes dos destroços, podem revelar condições ambientais específicas, como a temperatura da água e padrões de deriva oceânica, que poderiam, por sua vez, ajudar a identificar a rota que os destroços tomaram após o desaparecimento do avião.