Questionamentos sobre os custos da missão oficial e o conflito no Oriente Médio levaram a uma troca de acusações entre os deputados no plenário da Assembleia Legislativa.
A recente viagem de servidores do estado a Israel voltou a ser tema de conflito na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) nesta terça-feira (24). Desta vez, o embate foi protagonizado pelos deputados Neno Razuk (PL) e Pedro Kemp (PT), que trocaram acusações e precisaram ser contidos pela presidência da Casa.
A confusão começou quando Razuk, da tribuna, questionou as críticas de Kemp ao governo estadual e o acusou de nunca ter criticado os ataques do Hamas contra Israel. “Eu nunca vi Vossa Excelência criticar o ato terrorista do Hamas”, afirmou Razuk.
Pedro Kemp rebateu as acusações, afirmando que não defende o Hamas, mas que condena o que chamou de “governo genocida” de Israel. “Não defendo o Hamas, não defendo o Irã, mas eu condeno o governo genocida de Israel, que está matando milhares de crianças, mulheres e idosos inocentes”, respondeu Kemp.
O bate-boca se intensificou, com ambos os parlamentares se acusando de “politizar” a guerra. O presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), interveio para acalmar os ânimos, lembrando que estudantes estavam presentes no plenário e assistiam à discussão.
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