Governador de SP ainda argumentou que testagem final da Coronavac deve ser feita até 15 de outubro
O governador de São Paulo, João Dória defendeu nesta quarta-feira (23) a obrigatoriedade da vacina para Covid-19 no Brasil, disse que a testagem final da Coronavac deve ocorrer até 15 de outubro e afirmou que Pazuello “pacificou o Ministério da Saúde”.
As declarações foram feitas durante entrevista à CNN Brasil. Sobre os motivos de defender a obrigatoriedade da vacina para os brasileiros, Doria afirmou que a razão era “prática e até óbvia”. Segundo ele, não há justificativa para imunizar uns e não fazer com outros.
Sobre as contradições com os discursos do presidente Jair Bolsonaro – que chegou a argumentar que a vacina não devia ser obrigatória -, Dória afirmou que “a vida é mais importante do que qualquer ideologia”.
Ainda sobre as posições de Bolsonaro, o governador de São Paulo afirmou que o presidente “precisa revogar o decreto que ele mesmo assinou”. O calendário de vacinação, segundo Dória, deve ser feito conforma as determinações do Sistema Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, iniciando pelos profissionais de saúde, idosos e pessoas com deficiência.
Coronavac
Em relação a Coronavac, Doria afirmou estar acertado com a empresa fabricante, a Sinovac, um total de 60 milhões de doses. O Instituto Butantan recebeu R$80 milhões do governo federal que devem, também, ser usados para ampliação da fábrica para produção da vacina.
Doria elogiou o ministro da saúde Eduardo Pazuello, por “pacificar” o ministério e dar mais atenção a estados e municípios. “”O Ministério da Saúde tem sido correto com São Paulo. Com São Paulo e com outros estados. O ministro Eduardo Pazuello pacificou o Ministério da Saúde”, disse.
Danielle Errobidarte/midiamax