quinta-feira, 25 abr 2024

Família denuncia negligência depois da morte de homem que ficou um mês internado

Família denuncia negligência depois da morte de homem que ficou um mês internado

26 novembro – 2019 | 15:15
Imagem - Divulgação

A morte de um homem de 33 anos ocorrida na madrugada desta terça-feira (26) no Hospital da Vida em Dourados, a 233 km de Campo Grande, vai ser investigada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul. A mãe dele, Elizabeth Cabreira Clementino Faustino, aponta omissão, negligência e erro médico na denúncia recebida hoje de manhã pelo promotor Eteocles Brito Mendonça Dias Junior.

orado de Elizabeth, que acompanhava o paciente na madrugada de hoje, disse que Marcel teve parada respiratória por volta de 4h, mas só às 5h20 foi levado para a área vermelha, onde morreu. A testemunha teria relatado que nesse período, o paciente foi atendido apenas por enfermeiros.

O depoimento da moradora será incluído no inquérito civil já em andamento no Ministério Público em Dourados para investigar mortes ocorridas no hospital supostamente por omissão e negligência no atendimento.

Hospital – A direção do Hospital da Vida negou irregularidade no atendimento e disse que a morte de Marcel Faustino ocorreu por causa da infecção apresentada pelo paciente.

Segundo o relatório médico, o paciente tinha craniofaringioma – um tumor benigno localizado na região intracraniana – e deu entrada no dia hospital no dia 16 de outubro com pneumonia. Após passar por procedimento para drenar o tumor, foi diagnosticado com “pneumonia grave generalizada, com risco de morte”, conforme o documento ao qual a reportagem teve acesso.

Ainda segundo o relatório, a entrada do paciente na unidade ocorreu devido à infecção e distúrbios hidroeletrolíticos graves e não por causa do tumor. “Infelizmente não foi possível controlar [a infecção], tendo efeito proibitivo a qualquer transferência ou intervenção neurocirúrgica”, segundo o documento. “Paciente não tinha condições clínicas de sair do hospital enquanto não fosse resolvida a causa infecciosa”, conclui o relatório.

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