Itamaraty informou que não há previsão legal para custear o transporte do corpo de Juliana Marins; família agora busca alternativas e iniciou uma campanha de arrecadação.
O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou que não arcará com os custos do translado do corpo da montanhista Juliana Marins, que morreu após cair de um vulcão na Indonésia. A pasta alegou que não existe previsão legal ou orçamentária para este tipo de despesa.
Em nota, o Itamaraty explicou que a lei brasileira restringe o uso de recursos públicos para o translado de corpos de cidadãos falecidos no exterior, salvo em situações muito específicas que não se aplicam ao caso. O custo estimado para trazer o corpo de Juliana da Indonésia para o Brasil é de aproximadamente R$ 150 mil.
Apesar de não poder financiar o transporte, o ministério afirmou que, através da Embaixada do Brasil em Jacarta, continua prestando toda a assistência consular à família. Esse auxílio inclui a emissão de documentos necessários, como o atestado de óbito, e o contato com as autoridades locais para facilitar os trâmites burocráticos.
Diante da negativa, a família de Juliana iniciou uma campanha de arrecadação online, uma “vakinha”, para conseguir os fundos necessários para trazer o corpo da jovem de volta para Niterói (RJ), sua cidade natal, e realizar o sepultamento.