

Ao GloboEsporte.com, por telefone, ele informou que os jogadores foram afastados após uma mudança súbita de comportamento e ostentação de posses de origem duvidosa, incompatíveis com padrão de vida dos atletas.
– No dia a dia dos clubes e dos treinamentos a gente tem como saber e perceber uma mudança de postura mais drástica. A gente sabe quando um atleta chega para o treino num transporte que não é aquele que ele costuma usar, quando ostenta objetos caros mesmo sem ter um padrão de vida que justifique aquilo – disse
– Quando começamos a suspeitar de alguns atletas, investigamos e descobrimos que eles tinham envolvimento com ilícitos, e aí decidimos cortá-los do grupo – acrescentou.
Durante afirma que a decisão foi necessária para proteger a integridade dos demais jogadores, reiterando a responsabilidade dos clubes de trabalhar também o aspecto social dos atletas.
– Tivemos que tomar essa atitude, pois era o que estava ao nosso alcance naquele momento, mas a responsabilidade dos clubes com esses meninos tem que ser muito maior. É preciso que se adotem mecanismos para que através de palestras, psicólogo ou mesmo uma conversa com os pais, se possa verdadeiramente entrar na base e fazer alguma diferença. É preciso saber como funciona a vida do menino fora das quatro linhas – completou.
Atleta assassinado
Há cerca de uma semana, o zagueiro da base do Fast Rodrigo Reis de Sousa, de 19 anos, que estava no grupo inicial, mas que foi cortado ao longo do processo, foi morto a tiros num bar da Zona Norte de Manaus.
Dois homens numa são suspeitos do crime, mas até o momento, a Polícia Civil não divulgou nomes de possíveis investigados, tampouco a linha que tenta descobrir a motivação do homicídio.
Reportagem: Globo Esporte