Alfredo Miranda Diniz, de 57 anos, morreu na noite desta quinta-feira (23), no Residencial Oliveira, em Campo Grande, quando mexia no celular deitado na cama.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Alfredo estava deitado à cama por volta das 21h29 desta quinta (23), quando teria resolvido mexer no aparelho celular, momento em que passou mal e caiu no chão.
O filho da vítima contou que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado e feita a tentativa de reanimação, mas Alfredo já estava morto. A esposa dele contou aos policiais que atenderam a chamada que o marido tinha hipertensão e problemas cardíacos.
Celular e saúde
O uso das novas tecnologias, como os smartphones, tem sido relacionado com a falta de atividade física e consequente favorecimento de problemas de saúde. Segundo Fernando Vitor Lima, doutor e professor do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), profissionais de educação física têm relatado que jovens e crianças estão cada vez mais com capacidades físicas e déficits motores básicos, como correr, deslocar-se com destreza, reduzidas.
O uso excessivo de dispositivos tecnológicos como a televisão, videogame e os celulares diminui a disposição das pessoas para pedalar, jogar bola, correr ou caminhar. “Sem dúvida, a tecnologia, neste ponto, é um problema. O risco de não praticar uma atividade física é muito preocupante. Agora, os pais têm de assumir a responsabilidade em primeiro lugar. Eles são responsáveis pela educação, o que inclui a educação para a atividade física e a saúde, e se não tomarem uma atitude o problema só tende a aumentar”, disse Fernando Vitor Lima ao portal Uai.
Thatiana Melo