Autópsia realizada no corpo de Juliana Marins revelou que a jovem morreu em decorrência de politraumatismo por objeto contundente, pouco tempo após a queda.
A causa da morte da montanhista brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que caiu no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi revelada pelo laudo da autópsia. O exame concluiu que a jovem morreu em decorrência de um politraumatismo por objeto contundente.
Segundo as informações divulgadas, o laudo apontou que o trauma causou danos em órgãos internos e uma hemorragia extensa. Os médicos legistas estimam que a morte ocorreu muito rapidamente após a queda, em um período de aproximadamente 20 minutos após o ferimento mais grave ser sofrido.
A divulgação do resultado da autópsia encerra as dúvidas sobre as circunstâncias da morte da jovem, confirmando que foi uma consequência direta da queda de uma grande altura na trilha do vulcão, ocorrida na sexta-feira passada (20).
O corpo de Juliana foi resgatado na última quarta-feira (25) em uma complexa operação. Com a conclusão dos exames legais, a família, que recebe auxílio do Itamaraty, agora aguarda os trâmites finais para a liberação e o translado do corpo para o Brasil. Os custos do transporte serão cobertos por uma doação do jogador Alexandre Pato.