Investigação e laudo da Polícia Civil do Rio Grande do Sul apontaram que a suástica marcada
na barriga de uma jovem de Porto Alegre há duas semanas foi resultado de automutilação.
Segundo a Polícia, desde o primeiro momento havia essa suspeita de que ela própria marcou
o símbolo em seu corpo. O ferimento chegou a ser exibido no horário eleitoral.
De acordo com a polícia, o caso pode ser considerado como “autolesão” e a jovem ser
indiciada por falso testemunho.
“Todas as câmeras do local foram vistas e revistas e, em nenhuma delas, ela apareceu.
Entrevistamos guardadores de carro, síndicos de prédio, mais de 20 pessoas e nenhuma
delas viu”, disse o delegado Paulo César Jardim.
Segundo ele, o laudo aponta que ou foi autoflagelo ou “ela foi ajudada por alguém, com
consentimento”. Jardim a descreveu como uma pessoa “doente, que toma remédios
fortíssimos”.
Quando o caso veio a público, a estudante afirmou ter sido atacada por três homens por
carregar uma mochila com um adesivo da bandeira LGBT e os dizeres “ele não”. A agressão,
segunda ela, teria ocorrido em bairro da região central da capital gaúcha no último dia 8.
Fonte: GazetadoPovo