A força-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz Sergio Moro que abra prazo de dez dias para que Mário Miranda, apontado pelo Ministério Público Federal como “operador financeiro” ligado ao MDB, preste esclarecimentos sobre contas no exterior. Para os procuradores, a “ausência de postura colaborativa” pode levá-lo de volta à prisão. Detido em maio, Miranda foi solto em junho, após pagar parte da fiança de R$ 10 milhões e admitir crimes em depoimento.
“A ocultação das contas mantidas em outros países que não a Suíça, além da não apresentação dos esclarecimentos requeridos e documentação apta a comprovar alegações acerca dessas contas-correntes indicam ausência de postura colaborativa do investigado, reforçando fundamentos da prisão preventiva”, afirmaram os procuradores.
(Fonte: Revista Veja)