A preservação do patrimônio ferroviário é um dos assuntos que ganha corpo junto à administração de Campo Grande, que conduz o processo de revisão do Plano Diretor da cidade, já na reta final.
O Seminário trouxe especialistas para discutir o assunto, entre eles pesquisadores que utilizaram a história do patrimônio ferroviário como objeto de estudo em programas de pós-graduação. É o caso do arquiteto João Henrique dos Santos, que estuda o assunto no mestrado da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
O arquiteto conduz a palestra ‘De cicatriz histórica à referência cultural: o reuso do patrimônio ferroviário’.
Na sexta feira dando continuidade à programação do I Seminário Nacional de Memória e Preservação do Patrimônio Ferroviário, a Superintendência do Iphan-MS evento de extrema importância sobre as práticas legais envolvendo a patrimonialização e gestão desses bens: a palestra “Patrimônio Cultural Ferroviário em Mato Grosso do Sul – Antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil – Rede Ferroviária Federal S.A” foi ministrada por Fábio Guimarães Rolim – Coordenador Geral de Autorização e Fiscalização do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Maracaju que também tem suas historia de progresso e crescimento ligados a ferrovia; realizou um estudo que se transformou em Projeto por parte do executivo, para a utilização do espaço da antiga estação ferroviária, hoje abandonada.O município e busca a cedência da área desde o pátio de manobra até a plataforma de embarque junto a Rede Ferroviária.
A atual adminsitração pretende criar neste espaço um museu ferroviário, área de esporte, lazer e cultura. O município esteve representado no evento pela Presidente da Fundação de Cultura Eni Aquino e o Coordenador do Museu Regional Evandro Sorrilha, eles tiveram a oportunidade de conversar, com os envolvidos no 1º Seminário Nacional de Memória e
Preservação do Patrimônio Ferroviário em Mato Grosso do Sul , e mostrar o projeto de Maracaju, no sentido de aproveitar uma área abandonada e preservar a história da ferrovia no Estado; preservando assim, uma parte do passado e da história de nossa gente . O projeto teve grande aceitação das autoridades presentes, que gostaram da idéia, e prometeram apoio na realização do projeto.