No próximo dia 11 de junho, uma quinta feira, a cidade de Maracaju comemorará 96 anos de emancipação político-administrativa. Este ano em virtude da pandemia do coronavírus, não haverá comemorações cívicas com desfiles das escolas e nem entrega de obras, costumeira nesta época. Assim como não terá a famosa corrida de rua de 11 de junho.
E nem as apresentações culturais que aconteciam durante as noites que antecediam o aniversário do município. As atividades desenvolvidas em um esforço conjunto das secretarias de Educação, Esporte e Fundação de Cultura.
Mas apesar de tudo, o maracajuense tem muito que comemorar:
Melhor saúde do interior do Estado, melhor educação, município onde o esporte serve como exemplo tendo escolinhas e atividades em todas as modalidades. Obras que foram entregues a comunidade e que vem de encontro com a coletividade.
A administração pública de Maracaju está entre as três melhores do Mato Grosso do Sul. Mas neste momento a maior comemoração é a união de esforços e a contribuição da comunidade no combate a pandemia do Covid 19.
Por tudo isso Maracaju está de parabéns no alto dos seus 96 anos a completar, com a experiência de sua idade, mas com os sonhos de seus adolescentes e com o vigor dos jovens, o que vem de encontro com a letra de seu hino. Se há paraíso no mundo, nosso paraíso es tu!

Letra e música de Geraldo Ramon Pereira

Fértil semente predestinada,
Semeada às margens do Mont’Alvão,
Maracaju, tu nasceste alada
Para voar com nossa emoção
E reviver a gente passada
A quem devemos teu galardão!

Maracaju, em gênios te expandes,
Como genial foi teu fundador,
Nosso imortal João Pedro Fernandes,
Que, iluminado pelo Criador,
Deu-te o porvir das cidades grandes,
Ao legar-te fé, bravura e amor!

Refrão: Salve o solo mais fecundo,
Oh! Chão de Maracaju!
Carlos Roberto Rolim
Se há paraíso no mundo,
Nosso paraíso és tu!

Nas camparias, emas ligeiras,
Ageis, gigantes qual teu progresso…
E as seriemas, fiéis seresteiras,
Cantam a ti, louvando o sucesso!
Teus mansos rios, vaus e cabeceiras,
Iguais não vi, com orgulho confesso!

Hoje, tua gente é farto celeiro
De cor, de crença, de credo ou raça…
Tanto imigrante como pioneiro
Em teu amor assentamos praça,
Filho da terra ou leal forasteiro,
És para nós do Bom Deus a graça!

Refrão: Salve o solo mais fecundo…