O primeiro incêndio ocorreu na Fazenda Camponesa, com sede administrativa localizada a cerca de 20 km do perímetro urbano de Maracaju. O incêndio mais grave foi registrado na Fazenda Noroeste, na saída para Campo Grande, a cerca de dois quilômetros da sede do município. O produtor rural Edmilson Vincensi acabou sofrendo queimaduras acentuadas pelo corpo quando tentou retirar um trator do meio do incêndio. O veículo estava em chamas e quando era conduzido pelo produtor rural acabou explodindo. Vincensi sofreu queimaduras em pelo menos 50% do corpo e devido à gravidade de seu estado de saúde foi transferido do Hospital Municipal de Maracaju para unidade hospitalar de Campo Grande no sistema “Vaga 0”.
Logo em seguida ao controle no incêndio do Egydio Ribeiro o fogo se alastrou nas terras da Aldeia Indígena Sucuri’y, logo acima da ponte sobre o Rio Cachoeirão, a cerca de 6 km da sede do município, na região da Fazenda Alegria.
Apesar dos quatro grandes sinistros verificados em áreas rurais próximas nesta tarde de terça-feira, a reportagem do “Maracaju Hoje”, percorrendo os bairros da cidade, constatou que muitos moradores continuam a queimar lixo, a despeito de os Bombeiros alertarem que devido a umidade relativa do ar estar abaixo de 20%, as queimadas domésticas constituem grande perigo para o morador e pode, inclusive, contribuir para o surgimento de outros focos de incêndio.
Paola Loureiro e Jota Menon