Após a chegada das doses em aviões da FAB, haverá um ato de vacinação simbólica ainda hoje
Chega a Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (18), por volta das 13h da tarde, as primeiras 97 mil doses da vacina Coronavac para imunizar os grupos prioritários chegam. Já a vacinação terá início na quarta-feira (20).
A quantidade de doses divulgada pelo Ministério da Saúde foi confirmada pelo secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende, que viajou no domingo a Guarulhos (SP) para participar do ato simbólico de recebimento, às 7h (horário de Brasília) de hoje. Os imunizantes serão trazidos por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
A autorização do uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford foi comemorada pelo governador Reinaldo Azambuja. “A aprovação é uma importante conquista para a ciência e para o povo brasileiro. Entendo que não há nenhuma outra tarefa mais urgente do que esta: imunizar o mais rápido possível toda a população para a retomada da economia e, principalmente, para salvar vidas! Já temos a logística construída para que a vacinação em nosso estado se inicie imediatamente após o recebimento das doses da vacina e distribuição aos 79 municípios, pois temos pressa em parar de perder vidas, reduzir os riscos de comprometimento grave do sistema de saúde e recuperar os empregos”, disse o governador.
Geraldo Resende explicou que todos os municípios receberão em até 48 horas o imunizante. A distribuição dentro do estado será feita pelo Corpo de Bombeiros e pelas Polícias Civil e Militar. “Nosso plano é audacioso. Estamos muito alinhados para iniciar a vacina às 10h na quarta-feira conforme combinado com o Ministério da Saúde. Nós temos um plano de distribuição dessas vacinas em 24 horas ou, no máximo, em 48 horas. Certamente vai ser destinado a todos os municípios do Estado”, disse o secretário.
Após a chegada das doses, por volta das 17h, haverá um ato de vacinação simbólica e a distribuição começa na terça-feira (19), a partir das 7h para os municípios.
Nessa primeira etapa serão vacinados os idosos com mais de 60 anos que moram em instituições como casas de repouso, além de indígenas e trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente contra a pandemia de Covid-19.