O estado de Mato Grosso do Sul destaca-se no cenário nacional com a segunda maior taxa de ocupação do Brasil, alcançando 64,2% da população economicamente ativa empregada, o que representa cerca de 1,4 milhão de pessoas trabalhando, seja no mercado formal ou informal, até o terceiro trimestre de 2023.
Este desempenho coloca MS apenas atrás de Santa Catarina, que lidera com uma taxa de 65,3%. A análise, baseada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC-T) do IBGE, foi divulgada pela coordenação de Estatística da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
O Governador Eduardo Riedel ressaltou o esforço contínuo do estado para alcançar tais resultados, enfatizando a importância da qualificação profissional como meio de acesso a melhores oportunidades de trabalho e saída da informalidade.
A taxa de desocupação coloca o estado em quarta posição no ranking nacional, atrás de estados como Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina, demonstrando robustez no mercado de trabalho de MS. A pesquisa também apontou uma ligeira redução na participação na força de trabalho em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores ocupados foi de R$ 3.234 no terceiro trimestre de 2023, representando um aumento de 10,45% em relação ao mesmo período do ano anterior, apesar de uma redução em comparação ao trimestre anterior.
O secretário Jaime Verruck expressou satisfação com os dados, destacando o desenvolvimento econômico do estado como um fator crucial para os níveis satisfatórios de empregabilidade alcançados.
A análise do perfil dos ocupados revelou que a maioria se encontra empregada no setor privado, seguida por trabalhadores por conta própria e empregados do setor público. O comércio e a administração pública foram os setores com maior concentração de trabalhadores, enquanto a agricultura, pecuária e áreas relacionadas também mostraram participação significativa.
A taxa de informalidade alcançou 31,9% dos ocupados, com o percentual de desalentados em 1% e a categoria de desocupados e subocupados representando 6,3%, refletindo os desafios ainda presentes no mercado de trabalho.
Este cenário ressalta a importância das políticas de fomento ao emprego e da qualificação profissional para continuar avançando na geração de oportunidades de trabalho e desenvolvimento econômico no estado.