sexta-feira, 19 abr 2024

PGE nas estruturas da administração indireta promove maior controle da legalidade dos atos de Governo

PGE nas estruturas da administração indireta promove maior controle da legalidade dos atos de Governo

02 fevereiro – 2023 | 10:10
Dra. Kemi Helena Bomor Maro

A CJUR-RESIDUAL de Entidades Públicas atua perante 11 entidades da Administração Indireta, sendo cinco autarquias (AGEPEN, AGRAER, JUCEMS, AEMS e IAGRO) e seis Fundações (FUNDTUR, FUNTRAB, FUNDESPORTE, FUNDECT, FERTEL e ESCOLAGOV), entes descentralizados que executam atividades delegadas do Estado ou de interesse coletivo.

Neste escopo, o procurador se responsabiliza em exercer uma gama de atividades diversificadas, para as quais é imprescindível a presença de um advogado público próximo ao gestor, com o propósito de promover o assessoramento e controle de legalidade dos atos praticados.

A procuradora do Estado Kemi Helena Bomor Maro assumiu, em julho de 2022, a coordenação-jurídica dessas 11 entidades da administração indireta de Mato Grosso do Sul. Na função, ela explica que a presença de um procurador nas diversas atividades das instituições que representa é fundamental.

O Poder Público tem a responsabilidade de exercer diversas atividades, para as quais é imprescindível a presença de um advogado público próximo ao gestor, para dar as diretrizes legais de todo o processo”, explicou.

Kemi, que está na advocacia pública desde 2010 e também já atuou na coordenação-jurídica da Secretaria de Educação, no primeiro mandato do ex-governador Reinaldo Azambuja, pontua que a assistência do procurador permite respostas mais rápidas e processos mais seguros para o Estado e para a população.

Leia entrevista completa:

Qual é a função do procurador na estrutura da pasta em que atua?

O procurador- coordenador jurídico da residual de entidades públicas têm a função de exercer a coordenaçãoe a supervisão técnica das atividades jurídicas de 11 (onze) entidades da administração indireta do Estado, dentre autarquias e fundações.

Qual a importância deste mandatário no dia a dia das instituições?

Cabe esclarecer, inicialmente, que o Poder Executivo compreende dois conjuntos organizacionais permanentes, representados pela administração pública direta e pela administração pública indireta.

Na administração direta estão as secretarias de Estado, enquanto na administração indireta se encontram as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

 

A PGE desempenha seu papel institucional perante às secretarias de Estado e, no âmbito da Administração Indireta, junto às Autarquias e Fundações Públicas, entes descentralizados que executam atividades delegadas do Estado ou de interesse coletivo.

Neste escopo, o procurador se responsabiliza em exercer uma gama de atividades diversificadas, para as quais é imprescindível a presença de um advogado público próximo ao gestor, com o propósito de promover o assessoramento e controle de legalidade dos atos praticados.

Em quais matérias do Governo são necessárias as orientações técnico-jurídicas do Procurador do Estado?

A orientação e assessoramento prestado pelo procurador do Estado junto às entidades envolve a formalização dos contratos públicos, os processos de licitação, convênios, parcerias com entidades privadas e toda atividade necessária ao regular desempenho das atribuições da entidade.

Como o procurador pode auxiliar a gestão executiva na elaboração de normas e programas de Governo?

O procurador do Estado pode contribuir ativamente com o gestor no desenvolvimento de projetos de lei ou regulamentação por meio de decretos, – neste último caso, quando possível a regulamentação por meio dessa via -, com vistas a dar materialidade à política pública desejada pelo Governo.

Sabemos que o Procurador também tem a missão em defender os interesses da população, em que circunstâncias que o cidadão consegue enxergar a presença do procurador em um pleito junto a gestão executiva, por exemplo?

O procurador do Estado, como dito acima, orienta o gestor para que os atos praticados estejam de conformidade com a lei e possam assegurar a maior eficiência nas atividades desempenhadas pelas Entidades, que são de interesse coletivo.

Quais os ganhos para o Estado e para a população?

A atividade a ser desempenhada pela PGE junto ao Estado tem a missão de prevenir litígios e infrações à lei, evitando, portanto, a judicialização, preservando o administrador de eventual penalidade por parte dos órgãos de controle externo e, sobretudo, contribuir para a entrega de políticas públicas à população com maior eficiência.

Como funciona a PGE na sua coordenadoria?

A CJUR-RESIDUAL de Entidades Públicas, atualmente sob minha responsabilidade, atua perante 11 entidades da Administração Indireta, sendo cinco autarquias (AGEPEN, AGRAER, JUCEMS, AEMS e IAGRO) e seis Fundações (FUNDTUR, FUNTRAB, FUNDESPORTE, FUNDECT, FERTEL e ESCOLAGOV).

Quantos colaboradores tem?

A Coordenadoria-Residual de Entidades Públicas conta com uma procuradora-coordenadora jurídica e um assessor.

Quais os objetivos e as metas para 2023?

Considerando que a CJUR-RESIDUAL foi recentemente implantada (final do ano de 2022) e esse ano inicia uma nova gestão do Governo, objetiva-se, inicialmente estabelecer a aproximação da PGE com os atuais diretores-presidentes das entidades que lhe estão vinculadas, fornecendo o suporte necessário para a coordenação das atividades jurídicas desempenhadas sob sua responsabilidade; promover a adequação normativa da estrutura organizacional de cada autarquia e fundação com a nova organização administrativa estadual; acompanhar os processos de fiscalização instaurados pelo órgão de contas, bem como providências sugeridas/requeridas pelo Ministério Público.

Beatricce Bruno

Fotos: Guido Breÿ Jr

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