A Polícia Militar Ambiental (PMA) colocou 280 homens na fiscalização durante a operação Corpus Christi, iniciada no dia 30 de maio e concluída nesta segunda-feira (4.6) às 8h. A Operação teve por objetivo colocar o efetivo nos rios, em barreiras nas estradas, fiscalização em propriedades rurais, em locais de belezas naturais de prática de turismo cênico e de recreio e outras variáveis de interesse ambiental, para prevenir e combater infrações e crimes que pudessem degradar esses recursos naturais.
As 25 subunidades da PMA intensificaram a fiscalização em suas respectivas áreas, colocando, inclusive, o efetivo administrativo a campo. Foi uma Operação tranquila, com menos da metade dos autuados no mesmo período do ano passado.
Foram cinco autuados por infrações ambientais e 12 autuações na Operação de 2017. Das cinco autuações três foram por pesca ilegal por falta de licença, o que não é crime, uma autuação por desmatamento e uma por transporte ilegal de combustível. Ainda no ano passado, das 12 ocorrências sete foram por pesca, sendo duas pessoas presas por pesca predatória e cinco por pesca sem licença, o que não é crime. As demais infrações foram: uma por transporte ilegal de madeira; uma por caça ilegal, duas por desmatamento e uma por transporte de produto perigoso (GLP) ilegalmente.
Foram apreendidos 15 kg de pescado e 22 kg pescado durante a última operação. O número de petrechos proibidos apreendidos foi dentro do que se apreendeu na maioria das operações Corpus Christi anteriores. Também foram apreendidos três barcos e três motores de popa durante os trablhos. A PMA verificou pouca quantidade de pescadores nos rios do Estado, provavelmente devido ao clima frio no feriado prolongado.
Os valores em multas foram superiores a 2017. Este ano somaram R$ 29.500,00 contra R$ 15.060,00 de 2017. Com relação a crimes de natureza diferente à ambiental, houve a prisão de uma pessoa por tentativa de homicídio. Confira o relatório da operação Corpus Cristhi desde 2009.
Polícia Militar Amviental (PMA)