Ação denunciou o protagonismo que o agronegócio cumpre no aumento da fome, da miséria e do preço dos alimentos no Brasil
Movimentos que compõem a via campesina realizaram manifestação, nesta quinta-feira (14/10), na sede da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), no Lago Sul, em Brasília. A ação denunciou o protagonismo que o agronegócio cumpre no aumento da fome, da miséria e do preço dos alimentos no Brasil.
“Soja não enche prato. Bolsonaro financia a fome”, escreveram os manifestantes nas paredes do prédio. “Bolsoagro é fome. Aprosoja é fome. Agro é morte”, dizem outros letreiros.
Participaram da ação o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento pela Soberania Popular na Mineração(MAM), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Pastoral da Juventude Rural (PJR), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e o Movimento das Pescadoras e dos Pescadores Artesanais (MPP).
Procurada, a Aprosoja informou, em nota (leia a íntegra mais abaixo), que toma “providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por cada um dos crimes cometidos.”
O presidente da associação, Antonio Galvan, foi alvo de mandados de busca a apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto deste ano, devido aos atos antidemocráticos realizados no 7 de Setembro. Nas vésperas do ato, o STF chegou a bloquear R$ 20 milhões.