Um professor de educação física da escola estadual em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, é suspeito de ter abusado sexualmente de uma aluna de apenas 11 anos. A denúncia foi feita pela família da criança à polícia, depois de receber um aviso da própria instituição sobre o ocorrido. Atualmente, o caso está sendo investigado pelas autoridades.
De acordo com o registro policial, no dia 9 de março, duas alunas saíram chorando da quadra da escola e foram tomar água. A coordenadora da escola percebeu a situação e perguntou o que tinha acontecido. Foi quando as meninas relataram que haviam sido abusadas pelo professor.
As crianças contaram que o professor passou a mão em suas coxas, costas e seios. Além disso, ele puxou o cabelo de uma das meninas. O caso foi levado à diretoria da escola, que comunicou os pais das vítimas.
A tia da menina de 11 anos, que preferiu não ser identificada, disse que a sobrinha percebeu o comportamento estranho do professor assim que entrou na escola. A menina contou que o professor apertou seus seios, deixando hematomas. Além disso, em algumas ocasiões, o professor pedia às crianças para “fechar os olhinhos, se não perdem pontos” e comete o crime.
O pai da vítima está abalado com a situação e a sobrinha está com muito medo. Ele registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas, na sexta-feira (10), como estupro de vulnerável. Consta no boletim que o professor teria assediado outras alunas no ano passado, mas a escola não o afastou porque nenhuma família havia denunciado à polícia.
A Secretaria de Estado de Educação (SED) disse que soube da denúncia no sábado (11) e que irá averiguar a situação para a abertura de um processo administrativo. Não há informações se o professor foi afastado. Este tipo de comportamento é inaceitável e merece ser condenado. É nosso dever lutar por um ambiente escolar seguro para nossas crianças e responsabilizar aqueles que cometem tais atrocidades. Junte-se a nós nesta luta contra o abuso infantil e pela proteção dos nossos jovens.