A Universidade Federal da Grande Dourados afastou a docente preventivamente e instaurou um processo para apurar as acusações feitas por estudantes do curso.

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) afastou por tempo indeterminado uma professora do curso de Medicina após receber denúncias de importunação sexual feitas por alunas. O caso, ocorrido no início de junho, está sendo apurado tanto pela instituição quanto pelo Ministério Público Federal (MPF).

Segundo notas oficiais divulgadas pela reitoria da UFGD, as providências internas começaram assim que a universidade tomou conhecimento das acusações, no dia 10 de junho. A primeira medida foi o afastamento preventivo da servidora, uma ação de natureza acautelatória para proteger os envolvidos enquanto a investigação ocorre.

A universidade também informou que ofereceu acolhimento às vítimas, incluindo apoio psicossocial e outras medidas para minimizar os danos acadêmicos. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar as possíveis irregularidades de forma sigilosa e, se confirmadas, aplicar as penalidades cabíveis.

As denúncias apontam que a professora teria realizado atividades avaliativas na própria residência, fora dos espaços determinados pela universidade. A UFGD esclareceu que esse tipo de conduta não possui respaldo institucional e será rigorosamente investigada. A instituição reiterou seu compromisso no combate à violência de gênero e na promoção de um ambiente universitário seguro.