Seria a lei natural da vida, eles nascem primeiro, e nós partirmos depois.
Mas nem sempre ela segue seu curso, assim como a água, algum obstáculo surge e ela contorna. Assim também acontece com as fatalidades, nunca saberemos do amanhã, o que nos rege é o aproveitamento do hoje, no renovar de cada manhã.
A partida de um ente querido nunca foi de fácil superação, mas a partida de uma criança, deixa sempre um espaço enorme no coração.
O julgamento e apontamento de ninguém, não cabe ao momento, cabe respeito e acolhimento a quem ficou, e quem estava sempre presente em todos os sentimentos.
Ali, através de segundos de acontecimento, percebemos a fragilidade da vida, e com isso a lembrança do quanto o amor depositado ao longo da vida, deixa a lembrança nunca ser esquecida, no rosto de quem era sempre tão sorridente e querida.
Que esse singelo texto, traga segundos de acolhimentos, minutos de abraço, afeto e sentimento, de quem assim como a cidade toda ficou com o acontecimento estarrecida, e que apesar de lei da vida: “quando uma mãe perde um filho, todas nós perdemos também” que Deus em infinito amor, receba a pureza de braços abertos, e acolha a família que ficou em sincero afeto.