Juliana Marins, de 24 anos, aguarda socorro em local de difícil acesso no Monte Rinjani; família pede ajuda para envio de um helicóptero, e Itamaraty negocia reforços.
A angústia pelo resgate da montanhista brasileira Juliana Marins, de 24 anos, entrou nesta terça-feira (24) em seu quarto dia. A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu na última sexta-feira (20) em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, e aguarda socorro em condições extremamente adversas.
Juliana tropeçou e escorregou, caindo de uma altura de cerca de 300 metros da trilha principal em uma área de mata fechada e terreno íngreme. Segundo a família, que acompanha a situação, a jovem continua a escorregar, e as equipes de resgate estimam que ela esteja a uma profundidade de aproximadamente 650 metros.
A operação de salvamento é complexa e enfrenta muitos desafios, como o terreno instável, a neblina que reduz a visibilidade e as pedras escorregadias, o que retarda o avanço das equipes. A família iniciou uma campanha e afirma que o envio de um helicóptero é a “última esperança” para um resgate bem-sucedido.
O Itamaraty informou que foi acionado e que a Embaixada do Brasil em Jacarta acompanha o caso no local, mantendo contato com as agências de busca e salvamento indonésias. O governo brasileiro também iniciou contatos de alto nível com a Indonésia para solicitar reforços na operação. Enquanto isso, o pai de Juliana, Manoel Marins Filho, enfrenta dificuldades para chegar ao país, após ficar preso em Lisboa devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar.