Na quinta-feira (31), primeiro dia de compromissos oficiais na China, Temer se reuniu com empresários. O governo quer atrair investidores com o pacote de privatizações e concessões anunciado na semana passada. Ao todo, foram anunciados 57 ativos, entre os quais a Casa da Moeda e a Eletrobras, além de portos, aeroportos, rodovias e linhas de transmissão de energia.
Nos últimos seis anos, segundo dados do governo brasileiro, a China investiu no Brasil mais de US$ 45 bilhões; negócios na área de infraestrutura, ferrovias, telecomunicações, mineração. Para os chineses, o Brasil em crise está barato e eles querem ir às compras.
Esta é a segunda viagem de Temer à China desde que ele assumiu o Palácio do Planalto. Em agosto do ano passado, logo após o Senado aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, o presidente embarcou para o país para participar da cúpula do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo.
Brics
Temer viajará para Xiamen no domingo (3), para a cúpula do Brics, grupo que réune Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro se estenderá até 5 de setembro. Ao final da cúpula, o presidente retornará ao Brasil.
De acordo com a presidência, no encontro, Temer tentará intensificar o “engajamento” das atividades do Novo Banco de Desenvolvimento, criado em 2014 e operado pelos países do Brics. A intenção também é reforçar o pacote de concessões e privatizações.
G1