Na madrugada do sábado (01), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entendimento da Corte, o petista se enquadra na Lei da Ficha Limpa e, portanto, não poderia estar no pleito de 2018. O resultado no TSE foi de 6 a 1 contra Lula. A decisão repercutiu em nível mundial. Além de ser tema de diversos jornais estrangeiros, a votação também foi tema para diversas lideranças da América Latina. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou a Corte Eleitoral e disse que a medida foi uma tentativa de “calar a voz de uma nação”. Além de Maduro, a ex-presidente da Argentina,Cristina Kirchner, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, também desaprovaram o entendimento de que Lula não poderia ser candidato à presidência.
Com a decisão do TSE, o que acontece agora? O Partido dos Trabalhadores (PT) e sua coligação tem até o dia 12 de setembro para fazer a substituição dos candidatos da chapa. Nesse caso, a troca mais provável é que, no lugar de Lula, entre o ex-prefeito de São PauloFernando Haddad como postulante ao Palácio do Planalto, enquanto que a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) entraria como vice. A defesa do ex-presidente, no entanto, disse que entrará com todos os recursos possíveis para que os tribunais reconheçam “os direitos políticos de Lula, previstos em lei e nos tratados internacionais.”
Fonte: Terra
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