sábado, 20 abr 2024

Vandalismo e furto trazem prejuízo e interrupção do serviço de iluminação pública em Dourados

Vandalismo e furto trazem prejuízo e interrupção do serviço de iluminação pública em Dourados

24 junho – 2022 | 15:15
Caixas de passagem são violadas para roubo de cabos (Foto: Assecom)

Por ano, são registrados mais de quatro mil metros de cabo furtados em praças e vias públicas

A Prefeitura de Dourados, por meio da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) mantém dez equipes para fazer a manutenção do serviço de iluminação pública em todos os bairros da zona urbana e dos distritos, cinco trabalham durante o dia e outras cinco no período noturno. Mas os problemas encontrados vão além da troca de lâmpadas e sensores com defeito. Tem sido frequentes os casos em que a iluminação pública não está ativa por causa de ações de vandalismo ou furto de fiação das instalações elétricas.

Apenas nos últimos dias, dois casos de furto foram registrados, provocando a interrupção do serviço de iluminação, consequentemente insegurança para os moradores das localidades. Além dessas inconveniências para os usuários, o prejuízo financeiro também é grande.

Nos últimos três anos, os furtos registrados somaram quase dez mil metros de cabos subterrâneos em Praças, Parques e Avenidas por ano. Em 2020 foram 5.160 metros, em 2021 4.030 metros e, em 2022, 684 metros. Estima-se um prejuízo aproximado de R$ 150 mil reais por ano.

De acordo com o secretário de Serviços Urbanos, Romualdo Diniz Salgado Junior, o problema é muito maior que o financeiro. “Dependendo do local do furto, pode provocar o desligamento de uma praça inteira ou nos casos de avenidas provoca o desligamento de mais de dez postes em sequência, ou seja, várias quadras com postes apagados”, explica.

O sistema é reposto o mais rápido possível e, para minimizar o problema, o setor de Serviços Urbanos está tomando medidas que evitem ou dificultem a ação dos vândalos. “Nas manutenções e novos projetos estão sendo adotadas medidas anti-furto como a instalação de cabos aéreos e de alumínio, materiais com menor valor agregado, inclusive barreiras para impedir acesso aos cabos. Porém, até mesmo com estas medidas, não há como evitar 100% as ações de depredação”, completa.

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