“A Lei Maria da Penha faz hoje 11 anos que foi sancionada, ela recebeu este nome graças à luta de uma farmacêutica cearense, baleada em 1983 por seu marido enquanto dormia, a lesão a deixou paraplégica. Mantida em cárcere privado, sobreviveu, no mesmo ano, a outra tentativa de assassinato, dessa vez por eletrocussão durante o banho.
Nós temos muito ainda que avançar, as estatísticas ainda são enormes.
Hoje a lei é a principal ferramenta legislativa no combate à violência doméstica e familiar contra mulheres no país. Mais do que física, ela abrange abusos sexuais, psicológicos, morais e patrimoniais.
Temos que dar um basta, denuncie ligue 180 e não deixe o agressor impune. A vida só começa quando a violência acaba”, conclui Marinice.