sexta-feira, 26 abr 2024

Secretarias de Saúde e Educação alinham ações de suporte para alunos com dificuldades de aprendizagem.

Secretarias de Saúde e Educação alinham ações de suporte para alunos com dificuldades de aprendizagem.

19 agosto – 2021 | 14:14

Na tarde desta quarta-feira (18), o Secretário de Saúde Thiago Caminha se reuniu com profissionais da educação, para alinhar ações de suporte para alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, e que necessitam de atenção especial com o retorno das aulas presenciais.

O encontro aconteceu de forma remota, e contou com a participação de técnicos da Secretaria de Educação Professores de apoio, professores da sala de recurso multifuncional, coordenadores pedagógicos, diretores da rede municipal de ensino. Tudo para garantir que os estudantes tenham maior qualidade de ensino, e segurança dentro da sala de aula.

“Vivemos um processo de patologização e medicalização da vida como um todo. Percebemos um reducionismo biológico onde as explicações sobre a situação das pessoas ocultam elementos sociais, históricos, políticos e pedagógicos. É crescente o diagnóstico das ‘’doenças do não aprender’’. É inegável a existência de alunos com doenças e transtornos reais, que podem comprometer seu desenvolvimento cognitivo. Entretanto, o que precisamos questionar é a transformação de crianças e adolescentes saudáveis, que apenas manifestam dificuldades de escolarização, e em sua maneira de se comportar distintas da padronização uniforme e homogênea da dita normalidade. Em doentes, ainda mais agora, com o retorno as aulas presenciais depois de mais de um ano e meio afastado das escolas por causa da pandemia” destaca o Secretario Thiago Caminha.

A reunião contou com a participação da Coordenadora de Políticas Públicas para a Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, Adriana Buytendorp, e Paola Lopes, da Coordenadoria de Psicologia Educacional da SED.

“Existe a necessidade de um trabalho conjunto entre saúde e educação, para que ambas possam oferecer suporte, para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de modo que contemplem as necessidades reais de cada aluno. Uma educação verdadeiramente inclusiva para todos e não apenas aqueles que recebem o Atendimento Educacional Especializado. É preciso estar alerta para o perigo de, mesmo sem perceber, reproduzirmos praticas medicalizantes na escola, quando tiramos a responsabilidade de todos os envolvidos no processo educacional e justificamos a não aprendizagem com algum fator de origem biológica”, afirmaram as profissionais Adriana e Paola.

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